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O Campeonato Europeu de Futebol Feminino 2025 está a decorrer, com várias capitãs a usar braçadeiras com as cores do arco-íris nos jogos de abertura das suas seleções, incluindo Leah Williamson (Inglaterra), Lia Wälti (Suíça), Ada Hegerberg (Noruega) e Giulia Gwinn (Alemanha).
Este gesto simboliza o compromisso com a inclusão e constitui uma resposta à censura da FIFA, que impediu o uso destas braçadeiras no último Mundial masculino no Qatar. Leah Williamson, capitã bissexual da seleção inglesa, utilizou a braçadeira no jogo inaugural contra a França, reforçando que mais de 20% das jogadoras do torneio se identificam como LGBTQIA+.
A UEFA apoiou esta iniciativa, permitindo que as federações substituíssem a braçadeira "Respect" pela versão arco-íris, com a Associação Alemã de Futebol a liderar negociações para esta mudança.
Portugal, integrado no Grupo B com Espanha, Itália e Bélgica, conta com quatro jogadoras publicamente LGBTQIA+: Telma Encarnação, Inês Pereira, Ana Seiça e Dolores Silva. A seleção portuguesa perdeu o primeiro jogo contra Espanha (5-0) e empatou com Itália, mantendo possibilidades de apuramento para os quartos-de-final. O último jogo da fase de grupos será contra a Bélgica nesta sexta-feira às 20h.
Apenas os dois primeiros classificados do grupo avançam aos quartos-de-final, colocando a seleção nacional numa posição decisiva para a qualificação. A presença de Portugal nesta fase final representa uma evolução significativa para o futebol feminino no país.
O campeonato decorre até 27 de julho, destacando-se não só como competição desportiva mas também como palco de celebração da representatividade e diversidade em campo.
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