Serie A: Nápoles e Inter partem na frente, AC Milan e Juve atrás, Roma e Atalanta incógnitas

A nova temporada da Serie A italiana inicia no sábado, com o Napoli de Antonio Conte a partir como favorito absoluto para defender o título, reforçado com contratações como Lucca, de De Bruyne, Milinkovic-Savic, Lang, Beukema e Gutierrez, além de expectativas sobre a possível chegada de Juanlu. A equipa enfrenta a desafio da lesão de Romelu Lukaku, mas mantém ambições sólidas.

O Inter de Milão, após a saída de Inzaghi e a recusa de Cesc Fàbregas, apostou em Christian Chivu como treinador, mas as contratações de Sucic, Luís Henrique e Bony são consideradas insuficientes para reduzir a diferença para o Napoli. A não concretização de negócios por Lookman, Koné, Leoni e De Winter deixou o plantel incompleto, exigindo mais trabalho de Marotta e Ausilio nos últimos dias de mercado.

A Juventus está em fase de reconstrução, com os regressos de Kalulu e Francisco Conceição e a chegada de Jonathan David, mas a permanência de Vlahovic complica outras operações, como a de Kolo Muani. Igor Tudor terá de buscar equilíbrio para aspirar aos primeiros lugares.

O AC Milan revolucionou a equipa com Massimiliano Allegri como treinador e Igli Tare como director, gerando quase 200 milhões com vendas e fim de empréstimos, incluindo saídas de Theo Hernandez e Reijnders. Reforçou-se com Modric, Ricci, Jashari, De Winter, Estupiñán e a possível chegada de Boniface, ambicionando lutar pelo Scudetto sem distracções europeias.

A Roma iniciou a era Gasperini mas ainda busca identidade, com Bailey lesionado e o negócio por Sancho em suspenso. As contratações de Ferguson, Ghilardi e Wesley reacenderam o entusiasmo dos adeptos.

A Atalanta, com a saída de Gasperini e entrada de Ivan Juric, reinvestiu recursos das vendas de Ruggeri e Retegui em Krstovic e Zalewski, mantendo Lookman por agora e apostando em Sulemana e Ahanor para o futuro, necessitando de tempo para encontrar equilíbrio.

A Lazio teve um verão de imobilidade no mercado, com orçamentos por liquidar e apenas a venda de Loum Tchaouna, deixando o plantel de Maurizio Sarri praticamente inalterado e em risco devido à falta de reforços.

A Fiorentina trouxe Pioli de volta como treinador e investiu fortemente em Roberto Piccoli, garantindo a continuidade de Kean e o regresso de Dzeko, com reforços como Sohm, Fazzini, Kospo e Viti, mantendo uma equipa ambiciosa sem perdas significativas.

O Como surge como uma possível surpresa, com Fabregas mantido como treinador e a retenção de jóias como Nico Paz, reforçando-se com jogadores jovens e experientes como Rodriguez, Perrone e Morata, ambicionando uma campanha europeia.