Análise: Como é que o Crystal Palace triunfou sobre o Liverpool na Supertaça

O Liverpool iniciou a partida com várias estreias oficiais: Milos Kerkez, Jeremie Frimpong, Florian Wirtz e Hugo Ekitike, o maior número de estreantes num jogo desde fevereiro de 2020. A presença de Kerkez e Dominik Szoboszlai marcou a primeira vez com dois húngaros no onze inicial. O Crystal Palace, sob comando de Oliver Glasner, alinhou com sua formação mais forte na sua primeira participação na Supertaça.

O Liverpool, veterano da competição com 25 participações e 16 vitórias, abriu o marcador aos 4 minutos após sequência de 22 passes, assistência de Wirtz e finalização de Ekitike – o golo mais rápido do clube numa final desde 2019. Dominaram posse de bola (72,5% inicial), pressionando intensamente.

O Palace reagiu aos 13 minutos: após falha de golo de Mateta, o avançado converteu penálti causado por falta de Van Dijk em Sarr. Este foi o 31.º golo de Mateta sob Glasner. Aos 20 minutos, o Liverpool voltou a marcar através de Frimpong, após cruzamento da direita.

Apesar de só ter 35,5% de posse aos 36 minutos, o Palace equilibrou o jogo, com Will Hughes a destacar-se no meio-campo e Mateta a pressionar. Salah foi anulado, registando apenas seis toques na bola no primeiro tempo. Kerkez enfrentou dificuldades defensivas contra Daniel Muñoz, que teve 77,8% de precisão em cruzamentos.

No início da segunda parte, Ekitike quase marcou novamente, com cabeceamento desviado pela defesa. O Liverpool manteve controle da posse, continuando a circular a bola.