Knicks: Mitchell Robinson não tem futuro garantido no elenco

O New York Knicks focou sua offseason em manter o núcleo principal que alcançou as Finais da Conferência Leste na temporada passada. A principal alteração foi no comando técnico, com Mike Brown substituindo Tom Thibodeau. No elenco, as adições foram Jordan Clarkson e Guerschon Yabusele para reforçar o banco, enquanto estrelas como Jalen Brunson, Karl-Anthony Towns e Mikal Bridges permanecem como pilares da equipe.

Um desafio iminente é o futuro do pivô Mitchell Robinson, que entra no último ano de seu contrato. Robinson, criado na franquia e considerado peça-chave na defesa e nos rebotes durante os playoffs, tem valor sentimental e tático. No entanto, sua permanência é complicada pela situação financeira do time.

Estender o contrato de Robinson seria ideal, mas a matemática salarial é desfavorável. A iminente extensão milionária de Mikal Bridges poderia empurrar os Knicks para o "segundo apron" (limite salarial restritivo do novo acordo da NBA). Investir alto em Robinson, um jogador de banco com histórico recente de lesões severas (5,1 pontos e 5,9 rebotes em apenas 17 jogos na última temporada) e impacto além das estatísticas, é considerado uma decisão potencialmente problemática.

Os Knicks concentram-se em aproveitar a janela competitiva com seu time atual. A dupla Brunson-Bridges é versátil, Towns é um dos melhores pivôs ofensivos, e Clarkson e Yabusele trazem poder de fogo vindo do banco. A performance de Robinson nesta temporada será crucial: se ele brilhar, seu preço sobe; se os problemas de lesão persistirem, a decisão de dispensá-lo fica mais fácil. Equilibrar o orçamento sem perder peças importantes em 2026 será o grande desafio da diretoria.