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09-25 10:06览 5175
O Estudiantes, adversário do Flamengo nas quartas de final da Copa Libertadores, busca se tornar uma exceção no futebol argentino ao tentar se transformar em empresa, um movimento que contraria a proibição vigente da Associação do Futebol Argentino (AFA) à criação de Sociedades Anônimas Desportivas.
A iniciativa está sendo conduzida pelo presidente do clube, Juan Sebastián Verón, que firmou um pré-acordo no fim de 2024 com o magnata Foster Gillett. O projeto prevê um investimento inicial de 200 milhões de dólares caso a negociação seja concretizada.
Este processo ocorre em meio a uma disputa política na Argentina, onde a transformação de clubes em empresas é uma bandeira do presidente Javier Milei, mas enfrenta forte resistência de Claudio Tapia, presidente da AFA. Embora o governo tenha autorizado a entrada de capital privado a partir de novembro de 2024, ações judiciais articuladas por Tapia, com apoio de clubes como Boca Juniors, vêm impedindo a mudança.
O conflito se intensificou em 2025, quando Milei criticou publicamente o modelo da AFA após a eliminação de Boca e River Plate na Copa do Mundo de Clubes, defendendo a adoção de Sociedades Anônimas para aumentar a competitividade. A agenda de Milei incluiu, desde o início de seu mandato em 2024, discursos a favor do investimento privado e a revogação de benefícios fiscais para clubes.
Especialistas avaliam que a adoção desse modelo na Argentina poderia ter um impacto mais profundo do que no Brasil. Thiago Freitas, da Roc Nation Sports, argumenta que, apesar de um equilíbrio técnico levar anos para ser alcançado, os clubes argentinos seriam imediatamente mais atrativos para investidores internacionais devido a fatores como logística, instrução de atletas, base de torcedores e uma percepção de menor insegurança jurídica comparada ao Brasil.
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