A dura realidade do Boston Celtics sem Jayson Tatum

O Boston Celtics, considerado favorito para a temporada 2025-26 da NBA, sofreu um revés significativo com a lesão de Jayson Tatum. Diante disso, a franquia realizou uma reformulação no elenco, abrindo mão de veteranos e jogadores importantes.

A diretoria priorizou evitar a punição do segundo apron, promovendo várias trocas. Kristaps Porzingis, Jrue Holiday, Al Horford e Georges Niang (este repassado ao Utah Jazz) foram negociados. Esses movimentos garantiram uma economia de mais de US$ 300 milhões em salários e taxas, mas enfraqueceram visivelmente o elenco, especialmente no garrafão.

Sem Tatum, a responsabilidade ofensiva recai sobre Jaylen Brown e Derrick White. O recém-chegado Anfernee Simons, vindo de uma temporada com médias de 19,3 pontos e 4,8 assistências, adiciona poder de fogo e criatividade. Payton Pritchard é apontado como outro jogador com potencial para crescer.

O técnico Joe Mazzulla enfrentará desafios com um garrafão considerado frágil, formado por Sam Hauser, Neemias Queta, Xavier Tillman e Chris Boucher. A falta de estatura, rebotes e presença defensiva é identificada como a principal fraqueza da equipe. A necessidade de construir química entre os novos jogadores também pode comprometer a primeira metade da temporada.

As expectativas de desempenho caíram em relação às 61 vitórias da temporada anterior. Projeta-se que os Celtics briguem por uma vaga no play-in, com algo em torno de 39 a 43 vitórias. A ausência de Tatum praticamente elimina as chances de título, embora a dupla Brown e White possa manter o time competitivo na Conferência Leste.

No entanto, a falta de profundidade torna o time vulnerável a lesões adicionais, o que poderia colocar em risco até mesmo a meta mais modesta. O início da temporada contra 76ers, Knicks, Cavaliers e Rockets será um teste imediato para avaliar as reais chances do time em reconstrução.